sexta-feira, 25 de setembro de 2015

COMPRA DA GVT PELA VIVO É DESSERVIÇO PARA SÃO PAULO, DIZEM ESPECIALISTAS.


Especialistas em Telecom afirmam que a Vivo deu um golpe na sociedade paulista ao comprar a GVT; CADE e ANATEL são criticados.

Uma recente fusão no mercado de telecomunicações brasileiro pegou de surpresa muitos especialistas e analistas no maior mercado de comunicações do país, o Estado de São Paulo. 

A compra da GVT pela Vivo começou a ser desenhada em 2014 e no dia 21 de Dezembro a ANATEL aprovou a compra da GVT pela Vivo sem nenhum tipo de consulta pública regional ou estudo de impacto de mercado. No dia 25 foi a vez do C.A.D.E seguir à mesma direção.

Até então, o que parecia ser uma aquisição simples compra e venda do mercado, transformou-se num pesado para a população do Estado de São Paulo. 

A relação entre os Paulistas e a Telefônica (atual Vivo) é de amor e ódio. A Vivo é de longe a empresa mais reclamada por décadas no Estado. Até a publicação dessa reportagem, a empresa contabilizava mais de 205.000 reclamações no Tradicional site de Defesa do Consumidor, o Reclame Aqui. A Nota dada pelos consumidores à multinacional espanhola é baixíssima, inferior a 2.0. O índice de soluções de reclamações da empresa é de apenas 26%, algo muito baixo para os padrões de telecomunicações. Os dados podem ser vistos aqui

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou a aquisição da GVT pela Telefônica Brasil, mas impôs condições para evitar concentração de mercado. Para ter a operação aprovada, as duas empresas concordaram, por meio de acordos de controle de concentrações, em adotar medidas para assegurar a oferta, qualidade e preços competitivos nos mercados de telefonia fixa, internet banda larga e TV por assinatura.

Segundo o Cade, embora a operação resulta em concentrações relevantes em alguns municípios do estado de São Paulo, a atuação das duas empresas é complementar na maior parte do Brasil. “Contudo, após estudos e consultas ao mercado e à Agência Nacional de Telecomunicações [Anatel], verificou-se ser pouco provável um risco de aumento de preços do setor, motivado pela aquisição”, informou o Cade.

O acordo prevê a manutenção das ofertas e dos serviços atualmente disponibilizados pelas empresas e determina a não redução, por pelo menos três anos, da atual cobertura geográfica de atendimento da GVT e do Grupo Telefônica para o serviço de telefonia fixa, banda larga e TV por assinatura. As empresas também se comprometem a manter a média nacional mensal da velocidade de acesso de banda larga contratada pelos clientes atuais da GVT em, pelo menos, 15,1 megabits por segundo (Mbps) e de 18,25 Mbps para o estado de São Paulo.

POR QUE A VIVO COMPROU A GVT?

Agora que a transação bilionária foi concluída começaram a vir à tona as primeiras denúncias de concentração de mercado contra a Vivo.
A GVT era tida por especialistas como uma referência no setor de telecomunicações no Brasil. A GVT recebeu diversos prêmios ao longo da sua atividade comercial, e sua atividade concentrava-se basicamente na região Sul do país. Seus serviços eram considerados de qualidade relativamente superior quando comparados com as caóticas Oi, Vivo e Net. Assim, a GVT tornou-se líder isolada e símbolo de referência em qualidade de serviços tanto para pessoas físicas, quanto para clientes corporativos. 

A GVT cresceu em qualidade, eficiência e também no número de clientes. Após assumir a liderança na região sul do Brasil, a GVT decidiu lançar novos vôos e partiu em direção ao atrativo mercado Paulista. Com uma boa estabilidade financeira e um atrativo caixa alimentado por investidores internacionais, a GVT começou a construir uma moderna e avançada rede de fibra óptica em várias cidades paulistas. E fez isso em tempo recorde. Em menos de 2 anos, a GVT fez aquilo que a Vivo deixou de fazer em mais de 5 décadas.

A Vivo é a principal operadora de Telefonia do Estado de São Paulo. Ela possui monopólio dos serviços em pelo menos 85% das cidades, sendo que na maioria delas, é a única operadora de telefonia, posição que a mantem em situação de conforto já por algumas décadas. 

Ao perceber a movimentação da concorrente GVT (até então controlada pelos franceses), a Vivo não pensou duas vezes para se livrar da concorrente. A Vivo nem mesmo esperou que a GVT lançasse a sua rede comercial no Estado, tão logo a infraestrutura de Fibra Óptica ficou pronta nas principais regiões metropolitanas, a Vivo tratou de abocanhar a GVT e pagou cerca de U$$9,3 bilhões.
Tal negociação, uma das maiores já registradas no setor de telecom no Brasil, surpreendeu analistas pela rapidez com que o negócio foi fechado, mas a concorrência realmente era perigosa para a Vivo. 

Primeiro, a Vivo teria que concorrer com uma empresa de qualidade muito superior aos seus serviços. Segundo porque a rede da Vivo SP (que utiliza tecnologia ADSL) é consideravelmente, inferior à rede que a GVT estava montando no Estado. Terceiro, o furor de uma nova Prestadora no mercado paulista certamente causaria a fuga em massa de clientes da Vivo para a GVT. 


A POSIÇÃO DA ANATEL E DO C.A.D.E

Tanto a ANATEL quanto o CADE falharam gravemente na realização de estudos técnicos que poderiam ter identificado os prejuízos que a fusão Vivo/GVT causaria ao consumidor final. Os históricos da negociação mostram que nem a ANATEL, nem o C.A.D.E, levaram em consideração o impacto que a fusão causaria no mercado de serviços fixos. Algumas regras impostas pelo governo limitam-se a serviços de telefonia celular, ou mesmo, garantir que a Vivo mantivesse os serviços da GVT nos Estados onde a francesa já atuava.

Assim, São Paulo ficou isolado em todo processo de compra e venda, e especialistas que esperavam que a entrada da GVT no mercado fosse melhorar a qualidade dos serviços e acirrar a concorrência, viram suas expectativas frustradas diante do movimento esperto da espanhola e da negligencia das agências governamentais que aprovaram a compra. 

É interessante notar que no julgamento do C.A.D.E, já haviam ressalvas alertando que a compra da GVT pela Vivo causaria considerável concentração de mercado. E foi realmente isso que aconteceu. A Vivo não só manteve seu monopólio nas cidades Paulistas, como também se expandiu pelo Sul e Nordeste do país. Não haveria nenhum problema nessa ampliação da Rede Vivo se os serviços ofertados pela operadora espanhola fossem de boa qualidade. 

Assim, o que se nota é que, ao comprar a GVT, a Vivo busca manter seu monopólio em todo país por meio de considerável poder econômico e concentração de mercado, ao passo em que entrega à população um serviço deficiente, atrasado, caótico e de baixa qualidade. E tudo isso é feito aos olhos da ANATEL e do C.A.D.E, o que dá ao Brasil o título de país com os piores serviços de telecomunicações do mundo. 

INVESTIR? DE JEITO NENHUM

A compra da concorrente interrompeu uma série de projetos de infraestrutura da própria Vivo e da GVT. E essa denúncia parte de funcionários da própria Vivo que internamente e no dia-a-dia em visitas às residências dos clientes, comentam a situação caótica e desesperadora da operadora Paulista. 

Para os consumidores, especialistas em Telecom, e funcionários da Vivo e da GVT, a fusão foi uma completa decepção. Um supervisor da Vivo na cidade de São José dos Campos e que não quis se identificar, contou à nossa reportagem que a Vivo não pretende mais continuar ampliando a rede de fibra óptica da GVT que estava sendo construinda na Região Metropolitana do Vale do Paraíba, que representaria enorme avanço para a região. "Onde tinha a GVT vai ficar assim, a Vivo aproveitou, mas agora a Vivo não vai mais investir em Fibra Óptica, a Vivo esta mudando para outra tecnologia que permite oferecer planos de 10 e 25MB", conta o supervisor. 

Uma conexão de 10 e 25MB parece algo relativamente atrativo, mas vale lembrar que a ANATEL brasileira é a única agência no mundo que permite que uma operadora venda planos de 25MB e só entregue ao cliente 30% da velocidade contratada. Em países de grande economia como EUA, Coréia do Sul e Japão, a velocidade da internet gira em torno de 90MBs. Na maioria das cidades paulistas, a média de velocidade conexão é de 2MBps, o que pode ser uma verdadeira piada para qualquer estrangeiro que visitar nosso país. Apesar de ser a 8ª maior economia do mundo, o Brasil aparece apenas na 40º posição do ranking mundial da Consultoria Akamai, uma das principais fontes de referência nesse setor.



E os consumidores já sentem os prejuízos por usar uma rede tão defasada. Alguns serviços de entretenimento, como NetFlix, por exemplo, são incapazes de rodar bem em redes da Vivo. A velocidade de Upload, em planos de 8MB da Vivo é de apenas 250kbps. É por isso que especialistas em Telecom apelidam a rede brasileira, como "internet tartaruga"

Enquanto isso, o lucro da Vivo não pára de subir. Em 2012, último balanço público disponível, o faturamento da Vivo foi de R$33.931 bilhões. A Vivo encontrou no Estado Brasileiro uma enorme fonte de receita. Ao comprar a GVT, ela demonstrou que quem realmente manda nas telecomunicações do país são os espanhóis. Outras operadoras como a Tim e a Net até já tentaram fazer frente à Vivo, mas mexicanos e italianos não tiveram pé de igualdade para competir contra a espanhola.

E não é só isso! O histórico de comprar concorrentes mostra como a Vivo chegou a um poder econômico tão grande no Brasil. Só nas últimas décadas, entraram no seu Caixa empresas como Telemig, TeleBahia, TeleSergipe, NBT, Global Telecom, entre outras. 

Vale lembrar que no final da década de 90, uma disputa acirrada tirou a norte-americana AT&T do Brasil. Naquela época o governo preferiu conceder benefícios à antiga Telesp (atual Vivo) mantendo o monopólio da espanhola. Com isso, o Brasil ficou com a Vivo espanhola, o que resultou numa das piores redes de dados do mundo, ao passo que os EUA com a AT&T tornaram-se os mais poderosos centros de dados do planeta. Para se ter uma ideia, por lá a FCC (equivalente à ANATEL brasileira) nem mesmo considera velocidades inferior a 4MB como banda larga.

Hoje, milhares de empresas são obrigadas a hospedar serviços e contratar telefonia, servidores e redes nos EUA porque no Brasil não tem infraestrutura para atender à demanda, e quando existente, o valor é tão alto que inviabiliza a competitividade do negócio no país. O Brasil perde bilhões de dólares e empregos formais com a rede caótica monopolizada por Vivo, Oi e Embratel (atual Net).

Agora a AT&T estuda voltar ao Brasil, mas a possibilidade é ligeiramente remota uma vez que esbarra em diversos entraves criados pela ANATEL. 

Enquanto isso, o consumidor brasileiro segue tolerando a sua "tartaruga de estimação" enquanto não surge um serviço de melhor qualidade.

Sem solução, os paulistas usam as redes sociais para protestar. Veja abaixo alguns vídeos e memes criados por usuários relacionados aos serviços da Vivo em São Paulo. 












E você, já teve algum problema com a Vivo ou GVT? Deixe sua história, reclamação ou sugestão no Post de Comentários Abaixo



Texto revisado pela última vez em: 26/09/2015

Autor: Domingues, C, Giovanni
Gerente de Empresas & Governos no CTMD TI
Engenheiro Eletrônico e de Telecomunicações pela FEELT/U.F.U 
Trabalhou em importantes empresas como Embraer, Petrobrás, Avibras e ITA
Contatos com o autor: giovanni.teleco@ctmd.eng.br

domingo, 23 de agosto de 2015

COMO GERAR SITEMAP, GERADOR DE SITEMAPS, PROGRAMA PARA GERAR SITEMAPS XML, MAPA DO SITE


Neste artigo técnico irei abordar a produção de SiteMaps para Google e Bing. Sitemaps são arquivos com a extensão XML que são utilizados para fornecer ao buscador informações sobre seu site. O Sitemap é basicamente uma lista de URLs. Sua criação auxilia o buscador a encontrar todo o conteúdo disponibilizado no seu site juntamente com as respectivas URLs. 

No Brasil, devido ao baixo conhecimento técnico, a maioria dos programadores e webdevelopers tem dificuldades para entender a estrutura do sitemaps, e como criá-los corretamente.

Existem diversos sites na internet que geram sitemaps, porém, é importante que o programador entenda como criá-los e programá-los. 

Neste artigo, iremos considerar gerar um sitemap para sites grandes. Se você tem um site pequeno, você pode usar sites gratuitos que geram sitemaps rapidamente. O mais usados deles é: https://www.xml-sitemaps.com/



SEJA VISTO

Os buscadores da internet precisam que você envie um mapa do seu site para que seja visto e rastreado. Se não fizer isso, os buscadores até vão rastrear seu site, mas num ritmo bem mais lento e demorado. Nesse caso, o processo de rastreio é feito por robots automáticos que varrem toda a web. O sitemaps é sem dúvida, a maneira mais prática e eficiente de inserir seu conteúdo na rede. Neste artigo abordaremos o Google e Bing e ensinaremos como inserir seu SiteMaps nesses dois buscadores. 

O QUE VOCÊ PRECISA?

- Um programa para gerar SiteMaps Ilimitado 
- NotePad (Bloco de Notas do Windows)
- NotePad ++ (programa mais usado para edição de XML/HTML)
- Navegador da Web (recomendado: Google Chrome)
- Acesso ao FTP do seu site (acesso full)


Para gerar SiteMaps grandes, a maior dificuldade esta em encontrar programas que sejam eficientes. A maioria deles limita a criação até 500 páginas, e outros demoram dias para gerar a raiz se o site for muito grande. O único realmente funcional, rápido e ilimitado que testei e funcionou corretamente foi o XMap. É possível adquirir no CTMD ESHOP na seção de softwares. O programa é leve, fácil de usar e instalar, a interface é em inglês, mas sem dificuldades. O programa custa R$199,99 e a licença é perpétua. 


Programa para gerar SiteMaps

Além de criar SiteMaps, outra utilidade do XMap é rastrear todos os links quebrados  do seu site (offline) é importante remover esses links. Sites com links quebrados são rebaixados nas buscas do Google. 

Já o aplicativo NotePad++ é gratuito e pode ser baixado no Baixaki.

DÁ PRA FAZER NA UNHA?

Sim, é possível programar seu sitemap de maneira bem fácil usando apenas o Bloco de Notas do Windows. Antes de ensinar o processo de criação automática do SiteMaps com o XMap, vamos entender de fato, como funciona a estrutura do arquivo xml:

Todo Sitemap vai começar em geral, com 2 linhas que são padrão para esse tipo de arquivo:

<?xml version="1.0" encoding="UTF-8"?>
<urlset xmlns="http://www.sitemaps.org/schemas/sitemap/0.9">


Essas 2 primeiras linhas são padrão de cabeçalho, e em geral, nunca vão mudar independente do arquivo. 

Em seguida, as próximas linhas de cabeçalho irão trazer as informações do seu site:

<url>
<loc>http://loja.ctmd.eng.br/</loc>
<lastmod>2015-08-22</lastmod>
<changefreq>weekly</changefreq>
<priority>0.9</priority>
</url>

Esta parte do cabeçalho é aberta com a tag <url> seguida pela localização do seu site <loc> a data de criação <lastmod> e a frequência em que seu site será atualizado.
Essa parte do cabeçalho também trará sempre a tag <priority> com nível mais alto que as demais. Isso faz o buscador entender que essa página do cabeçalho é a página principal do seu site. Por isso, a prioridade aqui será maior <0.9> que as demais páginas <0.8>

ENTENDENDO A TAG <changefreq>

Antes de prosseguirmos, precisamos observar esta linha do cabeçalho pois ela será modificada a seu critério. Aqui, você deve indicar no seu código XML qual será a frequência de atualização das suas URLs. No caso acima, o programador optou por indicar ao buscador que as URLs devem ser atualizadas semanalmente <weekly> do inglês semanal.
Sites com poucas URLs podem usar a tag <daily>. No entanto, sites médios ou grandes é recomendável que usem a função <weekly> ou <monthly>. Isso porque toda vez que o Robot irá acessar o seu site para baixar os arquivos XMLs, pode causar lentidão no seu servidor, pois ele irá ler muitas URLs ao mesmo tempo. Por isso, é recomendável que programe para que o buscador atualize esses arquivos 1 vez por semana <weekly> ou uma vez por mês <monthly> 

Você pode optar pelas seguintes opções na função <changefreq>

- <hourly> de hora em hora
- <daily> diariamente 
- <weekly> semanalmente 
- <monthly> mensalmente
- <yearly> anualmente 
- <never> nunca atualizar o sitemap

Agora vamos revisar o cabeçalho do XML: 

<?xml version="1.0" encoding="UTF-8"?> LINHA PADRÃO
<urlset xmlns="http://www.sitemaps.org/schemas/sitemap/0.9"> LINHA PADRÃO 
<url> Abre a TAG
<loc>http://loja.ctmd.eng.br/</loc> Indica local da pág. principal do site
<lastmod>2015-08-22</lastmod> Data de inclusão
<changefreq>weekly</changefreq> Frequência de atualização
<priority>0.9</priority> Prioridade mais alta 
</url> Tudo que abrir, feche

Aqui, você já criou o cabeçalho do seu XML. É importante que não deixe espaços nem pule linhas entre os códigos. 

Agora que você já criou seu cabeçalho, aqui de fato vai começar a parte mais trabalhosa:

<url>
<loc>http://loja.ctmd.eng.br/97-home-theather-/disponibilidade-em_estoque/fabricante-philco-multilaser/condicao-novo/cor-rosa-branco-vermelho-prata_cinza-zebrano</loc>
<lastmod>2015-08-22</lastmod>
<changefreq>weekly</changefreq>
<priority>0.8</priority>
</url>

Para cada produto/página do seu site, existe um conjunto de TAGs com 6 linhas.
Basicamente, o código se concentra em informar a URL, data de criação, frequência de atualização e a prioridade, neste caso, mais baixa que o cabeçalho. Você deverá colocar cada URL da sua página dentro da função <loc>
Assim, juntando agora o cabeçalho e a página do seu site temos:

<?xml version="1.0" encoding="UTF-8"?>
<urlset xmlns="http://www.sitemaps.org/schemas/sitemap/0.9">
<url>
<loc>http://loja.ctmd.eng.br/</loc>
<lastmod>2015-08-22</lastmod>
<changefreq>weekly</changefreq>
<priority>0.9</priority>
</url>
<url>
<loc>http://loja.ctmd.eng.br/97-home-theather-/disponibilidade-em_estoque/fabricante-philco-multilaser/condicao-novo/cor-rosa-branco-vermelho-prata_cinza-zebrano</loc>
<lastmod>2015-08-22</lastmod>
<changefreq>weekly</changefreq>
<priority>0.8</priority>
</url>

A partir daqui, basta ir colando e copiando da tag <url> até </url> trocando apenas a URL da função <loc>. Abaixo podemos ver o exemplo de sitemaps com 3 URLs:

?xml version="1.0" encoding="UTF-8"?>
<urlset xmlns="http://www.sitemaps.org/schemas/sitemap/0.9">
<url>
<loc>http://loja.ctmd.eng.br/</loc>
<lastmod>2015-08-22</lastmod>
<changefreq>weekly</changefreq>
<priority>0.9</priority>
</url>
<url>
<loc>http://loja.ctmd.eng.br/97-home-theather-/disponibilidade-em_estoque/fabricante-philco-multilaser/condicao-novo/cor-rosa-branco-vermelho-prata_cinza-zebrano</loc>
<lastmod>2015-08-22</lastmod>
<changefreq>weekly</changefreq>
<priority>0.8</priority>
</url>
<url>
<loc>http://loja.ctmd.eng.br/97-home-theather-/disponibilidade-em_estoque/fabricante-philco-multilaser-outros/condicao-novo/cor-branco-vermelho-prata_cinza-zebrano</loc>
<lastmod>2015-08-22</lastmod>
<changefreq>weekly</changefreq>
<priority>0.8</priority>
</url>
<url>
<loc>http://loja.ctmd.eng.br/97-home-theather-/disponibilidade-em_estoque/fabricante-philco-multilaser-outros/condicao-novo/cor-rosa-branco-vermelho-prata_cinza-zebrano-preto</loc>
<lastmod>2015-08-22</lastmod>
<changefreq>weekly</changefreq>
<priority>0.8</priority>
</url>
</urlset>

Observe que no final desta linha tenho que inserir a tag </urlset> 
Essa função deve ser colocada apenas no final do XML para indicar ao navegador que você fechou o arquivo XML. Caso esqueça, dará erro. 

Pronto! Aqui você já tem um arquivo XML com 3 páginas incluídas. Agora você precisa salvar esse arquivo e inserir dentro da Raiz FTP do seu site:


Não esqueça de salvar o seu trabalho como "arquivo.xml". Não é necessário alterar as demais configurações do bloco de notas. 

TESTANDO O SITEMAP

Agora que você já programou seu primeiro sitemap, vamos realizar o primeiro teste. Localize o arquivo salvo, e abra no navegador de sua preferência:


Se tudo correu bem, você verá uma tela como esta em seu navegador:


Caso apareça a tela abaixo, você errou em alguma linha do tag. Volte e revise o código:


PUBLICANDO SEU XML

Depois de criado, envie o seu Sitemap para o FTP usado seu programa preferido (nós usamos Fillezila). Se você tiver menos de 50.000 páginas, você pode inserir o XML na raiz pública do seu site (geralmente diretório http, www, etc). No entanto, se seu site for grande, você precisará gerenciar mais de 1 sitemap. Neste caso, crie uma pasta com o nome "sitemaps", que ficará no diretório: www.seusite.com/sitemaps/sitemap1.xml



Após enviar seu XML para o FTP, acesse o link público do seu XML e verifique se o mesmo esta acessível, tal como acessado pela área de trabalho, e sem nenhum erro. 

INSERINDO SEU XML NO GOOGLE 

Agora vamos enviar o XML para o Indexador do Google. Para isso, considero que você já possui uma conta no Google WebMasters: https://www.google.com.br/webmasters/

Também estou considerando que você já inseriu seu site no Console e já verificou a propriedade. Caso não tenha feito isso, procure tutoriais na Internet sobre como adicionar seu site no Google Masters.


Após logar no console, clique sobre a URL do seu site e vá até a opção "Sitemaps"


No canto direito da tela, clique no botão vermelho "ADICIONAR/TESTAR SITE MAPS"


Primeiro, teste a conexão da URL do seu site Digite a URL do sitemap e clique em Sitemap de testes:


Se tudo correu bem, volte ao mesmo botão e agora sim, adicione seu sitemap em definitivo.
Após adicionar, seu sitemap aparecerá abaixo com o status "Pendente" 


Depois de enviar o sitemap, pode ser necessário algum tempo para que o Google processe. Depois que seu sitemap for processado, pode ser necessário mais tempo (ATÉ 4 DIAS!!!) para que o Google consiga rastrear e indexar as URLs incluídas no sitemap. Contudo, o Google não garante o rastreamento de cada URL em seu sitemap ou a indexação de cada URL rastreada, pois ele conta com algoritmos complexos para tomar as decisões de rastreamento. Por isso o número de URLs indexadas geralmente é bem menor que o número de páginas enviadas. Quanto melhor for o S.E.O do seu website, mais páginas serão indexadas. O Google explica isso em sua página.

INSERINDO SEU XML NO BING

Enviar seu sitemap para o Bing também é um processo muito parecido com o Google WebMasters. A página do Bing é: http://www.bing.com/toolbox/webmaster


Particularmente, acredito que a Microsoft tenha superado o Google nesse Console. O WebMaster do Bing é mais completo e organizado que o Google. Para começar, clique na URL do seu site. O Bing não tem como testar o Sitemap, portanto deverá enviá-lo em definitivo:



Adicione a URL do seu XML  e verifique se o Bing reconheceu seu arquivo com "Exito". Depois disso, assim como no Google, aguarde o período de indexação. 


SITEMAPS COM IMAGENS

Também é possível construir XMLs que além de textos e URLs, incluem também imagens. É claro que o processo de edição "na unha" será bem mais trabalhoso. 
Vejamos abaixo como ficaria um XML com URLs + Imagens:


<urlset xmlns="http://www.sitemaps.org/schemas/sitemap/0.9" xmlns:image="http://www.google.com/schemas/sitemap-image/1.1">

<url>

<loc>http://loja.ctmd.eng.br/</loc>

<priority>1.0</priority>

<lastmod>2015-08-20</lastmod>

<changefreq>daily</changefreq>
</url>
<url>
<loc>
http://loja.ctmd.eng.br/197-refrigerador-consul-inox-frost-free-260-litros-2-portas-.html
</loc>
<priority>0.7</priority>
<lastmod>2015-08-07</lastmod>
<changefreq>weekly</changefreq>
<image:image>
<image:loc>
http://loja.ctmd.eng.br/676/refrigerador-consul-inox-frost-free-260-litros-2-portas-.jpg
</image:loc>
<image:caption>REFRIGERADOR Consul Frost Free 263L</image:caption>
<image:title>REFRIGERADOR Consul Frost Free 263L
</image:title>
</image:image>
<image:image>
<image:loc>
http://loja.ctmd.eng.br/2052/refrigerador-consul-inox-frost-free-260-litros-2-portas-.jpg
</image:loc>
<image:caption>
GELADEIRA REFRIGERADOR CONSUL INOX FROST FREE 260 LISTROS 2 PORTAS
</image:caption>
<image:title>
GELADEIRA REFRIGERADOR CONSUL INOX FROST FREE 260 LISTROS 2 PORTAS
</image:title>
</image:image>
<image:image>
<image:loc>
http://loja.ctmd.eng.br/2054/refrigerador-consul-inox-frost-free-260-litros-2-portas-.jpg
</image:loc>
<image:caption>
GELADEIRA REFRIGERADOR CONSUL INOX FROST FREE 260 LISTROS 2 PORTAS
</image:caption>
<image:title>
GELADEIRA REFRIGERADOR CONSUL INOX FROST FREE 260 LISTROS 2 PORTAS
</image:title>
</image:image>
</url>
</urlset>

No código acima, a parte azul corresponde ao cabeçalho padrão
A parte vermelha corresponde ao produto/página indexada
A parte amarela, verde e rosa corresponde as tags para inserção de imagens 
No exemplo acima, temos um código XML com 3 imagens
Observe que todas as imagens estão setadas com título e texto que aparece quando usuário passa o mouse sobre a imagem (caption). 
Não esquecer de fechar as tags conforme </url> </urlset> 

Especificamente, nunca gerei um Sitemap com imagens manualmente.
Plataformas de e-commerce, como o PrestaShop, por exemplo, geram o sitemap da loja automaticamente com as imagens. Mas se você não possui plataforma, a dica que um leitor do nosso blog enviou é usar este site para gerar um sitemap com imagens: http://www.microsystools.com/products/sitemap-generator/help/image-xml-sitemaps/


SITEMAP GRANDE? AUTOMATIZE

Se você possui um website com mais de 500 páginas e não quer fazer todo esse trabalho "na unha", o jeito é automatizar o processo. O programa que será usado aqui para demonstrar o processo automático é o XMap, já comentado acima. 


1. Instale e execute o XMap;
2. Clique em "File" > Cheq URL
3. Digite seu site na caixa 
4. Clique no botão "OK"

Após isso, o aplicativo começará a rastrear todas as página do site. Esse processo é demorado dependendo da quantidade de páginas. Em um site de 350.000 páginas, por exemplo, demorou 14h para rastrear. Deixe o PC trabalhando e vá tirar uma soneca! 

O XMap mostra o andamento do rastreio em "%" no canto direito inferior da tela. 



Quando terminar de rastrear todo o site, ele mostrará a mensagem. Clique em "Não".
Salve uma cópia do arquivo pelo MENU File > Save As para uso futuro, para não precisar montar toda estrutura novamente. 

Com a estrutura do seu site montada, basta ir ao MENU FILE > Create Google Sitemap File


Dê um nome ao seu sitemap, salve-o em seu computador. Abra o navegador e teste contra erros. 

Agora, feche o arquivo novamente, abra-o com o Bloco de Notas e clique no MENU EDITAR > Substituir.

Aqui, você deverá substituir <changefreq> pela sua preferência.
Por padrão, o XMap gera o fullsitemap em "monthly"


Troque a <changfreq> por sua preferência. Clique em "Substituir Tudo". 
Agora, volte no cabeçalho, e substitua apenas a <changfreq> da página principal por <daily>. Se a homepage (index) do seu site é atualizada diariamente, é recomendado que a página principal fique sempre em <daily> e as demais páginas do site conforme seu critério de atualização.

Salve as alterações do arquivo. Abra no navegador novamente e verifique se a alterações estão corretas. Cuidado para não deixar espaço em branco no final da palavra, colocar ponto final, etc

Em seguida, basta exportar para seu FTP e enviar para Google e Bing. 


SITEMAP COM MAIS DE 50.000 LINHAS?

Google e Bing comportam sitemaps de até 50.000 linhas. Considerando que para cada produto/página são necessárias 6 linhas desde abertura da tag <url> até o fechamento </url> podemos contabilizar que cada arquivo de 50.000 linhas irá indexar entre 8 e 10 mil páginas, no máximo. Se for um sitemap com imagens, menos ainda.

Nesse caso, precisaremos dividir nosso arquivo fullsitemap do XMap em vários arquivos menores e enviá-los para os buscadores. Você pode gerar quantos arquivos de sitemap desejar, com nomes diferentes e que não ultrapasse 50.000 linhas. 

1. Abra o fullsitemap gerado pelo XMap no NotePadd++ (botão esquerdo do mouse, Edit With Notepadd ++)



2. Copie o cabeçalho do fullsitemap para um bloco de notas à parte;


3. Agora, selecione as linhas dos produtos/páginas até não exceder o limite de 50.000 linhas, já contabilizando as linhas que reservou anteriormente para o cabeçalho (selecionar por volta de 49.990 linhas).

DICA: Pressione as teclas SHIFT + PG DN (Page Down) para ir descendo no NotePad++ e selecionar mais rapidamente. 

4. Copie e cole o período selecionado na linha abaixo do cabeçalho

ATENÇÃO: Ao copiar e colar, observe se abriu e fechou à última URL com <url> e </url>
Não deixe períodos em aberto.

5. Finalize o texto do arquivo XML com a TAG </urlsetNão deixe linhas sobrando nem espaços em branco no final do documento. Não deixe períodos em aberto.

6. Salve esse arquivo do bloco de notas com "nomedoarquivo.xml"

7. Para certificar-se que não excedeu 50.000 linhas, você pode abrir esse arquivo no NotePadd++ para contar as linhas.

8. Abra o arquivo no navegador e veja se não deu erro. Em caso de erro, abra o arquivo novamente no NotePadd++ e edite até ficar correto. 

9. Envie o arquivo para o seu FTP;

10. Insira no Google e Bing conforme comentado acima.

2ª PARTE (particionando o fullsitemap)

11. Abra um novo Bloco de Notas do Windows e copie o cabeçalho do fullsitemap que esta aberto no NotePadd++; cole no Bloco de Notas do Windows.

12. Agora, copie a partir da linha em que parou no fullsitemap que esta aberto no Notepad ++. Ex: se no primeiro sitemap você foi até à linha 49.990, copie agora do 49.990 até 99.990 do NotePadd++; cole abaixo do cabeçalho no Bloco de Notas do Windows que esta montando.

13. Feche a tag do rodapé do Bloco de Notas do Windows, salve o arquivo no formato XML, teste no navegador, envie para o FTP e suba para o Google e Bing.

Faça isso para gerar todos os sitemaps até conseguir completar todas às linhas do fullsitemap. Ex: se você gerou um fullsitemap de 300.000 páginas no XMaps, então provavelmente você terá 6 sitemap

Ao final, você terá algo como na tela abaixo:



RESUMO:

XMap = será usado para gerar o fullsitemap;
NotePad ++ = será usado para contar as linhas, copiar cabeçalho, períodos, e correções no código
NotePad (Windows) = usado para colar os períodos e montar o sitemap, salvar em XML e definir a função <changfreq>
FTP = local onde seu sitemap ficará hospedado 
Navegador = será usado para testar / verificar se não há mensagens de erro
Google e Bing = indexadores de URLs, robots de rastreamento


Precisa do arquivo modelo para começar a criar seus XMLs?

SITEMAPS

Dúvidas, elogios críticas e sugestões, por favor envie pelo campo de comentários abaixo.

Texto revisado pela última vez em: 23/08/2015

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Autor: Bronzatto, Thiago 
Programador PHP, CMS, CSS, HTML, XML
Tecnólogo em Sistemas para Internet pela UNASP - SP 
Programador no CTMD TI e Professor de Curso Técnico.
Contatos com o autor: suporte@ctmd.eng.br

domingo, 26 de julho de 2015

INTEGRAR MERCADO LIVRE COM PRESTASHOP - Módulos e API - Saiba como publicar e exportar todos os seus produtos do Prestashop para o Mercado Livre


Se você é um lojista do PrestaShop e efetua vendas pelo Mercado Livre, a equipe de programação avançada do CTMD TI tem uma grande novidade. 

Muitos vendedores reclamavam pelo fato de não haver uma integração entre o PrestaShop e o Mercado Livre, mas recentemente esse problema foi resolvido no Brasil.
A equipe de programação do CTMD TI desenvolveu um sistema capaz de integrar o Mercado Livre e o PrestaShop. O sistema AD.Bot 1.0 é capaz de exportar com um clique todos os anúncios de uma Loja Prestashop para o site Mercado Livre.
É possível configurar templates, preços especiais, limites de catacteres, etc.
Para uso do sistema, é necessário que o lojista tenha uma loja Prestashop versão 1.4.8 ou superior, servidor cloud, VPS, semi-dedicado ou dedicado com acesso Shell, e sistema operacional Linux Cent OS com Cpanel instalado. 
O software possui licença full e tem um custo de desenvolvimento de R$3.500 para até 20.000 produtos. Acima de 20.000 produtos a licença custa R$5.999



O ADBot também pode ser desenvolvido para integração com os sites Clasf e QueBarato sob encomenda.